SONHOS
Ao sonhar
Senti a brisa entrar por uma fresta
Quando você chegar
Sei que vai entrar sem bater
Suave vento movimenta
Entrando
Digo-lhe
- Pode sentar
Sentando
- Pode morrer
A brisa toda se espalha
Voa, flutua, senta...
Assim no repouso – sentado
Pode até morrer
*Rama - amaR
Assim no pouso – dos livros
Também estou morrendo
Saberei apenas
Que o invisível vento
Entrou por Amor
Sentou-se
E mais uma vez
Por Amor morreu
E assim ouso
No vento, na brisa
Entrando sempre sem bater
Saindo por frestas
Escrevendo futuros
...Morremos nós...
Renascemos Estrelas
Ao acordar.
*Dedicado ao magistral escritor, visionário & criador de mundos - Arthur Clarke
1917 – 19 Março 2008.
Everaldo Ygor – 20 até 24 de Março 2008.
Ao som de YO-YO MA
Foto: Michael Parkes
32 comentários:
às vezes os sonhos desfazem-se como algodão doce. e por um pequeno erro, podemos perder um amigo. eu queria sonhar de novo....mas sei q vai ser impossivel.
por isso meus blogues estão de luto pelo que me vai na alma, estão de luto por mim
bjs pr vc
a.
Bela homenagem ao velho Clarke. Lembro-me de ter iniciado minha vida na literatura sci-fi por conta dele. Li 2001 de um tapa, e pouco compreendi. Aos trinta e poucos, retornei, e li tb 2010.
Valeu, camarada.
Um poema com a força e com o espírito.
Por que não raras vezes associamos amor à morte? se responder-mos a nós mesmos essa questão, boa parte da magia de criar arte se esvai. Obrigada pelo momento. Invejo os poetas. Sou uma escrava da prosa, não alcancei a Graça.
Contruirei uma ponte entre nossos blogues, para que as visitas sejam freqüentes.
abraço
http://teofilinabermacia.blogspot.com
achei bonito mesmo o poema
e acho que ventos tocam forte, especialmente se vêm por amor.
achei bonito mesmo o poema
e acho que ventos tocam forte, especialmente se vêm por amor.
Cara... que lindo! "voei" em seu poema... de verdade! Dá até para sentir esse vento!
Abraço!
www.jlouthings.blogspot.com
LInda homenagem...
Ja notou que gosto do Michael Parkers?rs.
Nosa otima homenagem ao mestre Clarke que infelizmente no Brasil foi pouco falado sobre a morte desse genio.Você escreveu um poema com toda profundidade que ele escrevia nos seus livros de ficção
Como disseram em um comentário, dá pra sentir o vento, muito bom!
Parabéns.
http://pontodcom.blogspot.com/
Ah, os sonhos tão bons e ás vezes tão rápidos ou traiçoeiros. Adorei seu texto.
Beijo*
Sinceramente nao sei se é feliz... ow se eh triste... talvez nada disso ele quis passar... soh tava cansado como eu.
:-)
Abracos
Cara...viajei nesse poema...mt bom!
Enquanto sonhamos tudo o que sentimos se torna mais intenso.
É um verdadeiro sonho o que escreves...
Quando comemorou 90 anos de idade, no ano passado, Arthur C. Clarke disse aos amigos: “Quero ser lembrado sobretudo como escritor. Quero entreter leitores e - espero eu – conseguir também esticar-lhes a imaginação”.
Acho que aqui está a prova de que conseguiu.
Abraços
sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, mas sonha que se sonha junto é realidade
uma bela homenagem em lindas linhas de um poema...
Henrique
Vai Vendo...
Desconheço o autor em questão, mas é uma bela homenagem!
Agora que vi que tinha uma música sendo carregada ali!
Sabe o que é mais engraçado? Sempre gostei dela, mas só agora sei seu nome!
Putz? Como pude esquecer?
que legal teu blog!
gostei da poesia.
:)
Adorei! Muito bonita mesmo sua poesia. Parabéns pelo blog, passarei mais vezes aqui.
Inclusive, linkarei esse blog no meu, ok?
Que saudade daqui...
Linda homenagem e belíssimo poema.
Beijos.
Sonhar é bom. Mantém nos vivos nesse mundo de ilusão.
Excelente homenagem para o Clarke.
Abs
O amor não pode morrer.
Obrigada pela visita!!!!
tenho novas!
www.jlouthings.blogspot.com
Noooossa!!!
Parabéns!!!
Estava precisando escutar algo inspirador!!!
Muito bom!!!
Abraço
http://dihdusbeko.blogspot.com/
Mais um que fará falta...
Bonita homenagem. =)
Clarke escreveu mais de 80 livros!
Imagem muito interessante!
O amor é tão suave, suave e sutil, que às vezes tal qual brisa se mostra em sonhos, somente sonhos, invisíveis aos olhos, mas sentidos, pelos mesmos, sentidos...
Mas da mesma forma que vem, vai... Espalha. Morrer? Claro que não! Sempre renasce... O amor é a fênix mais original de todas!
E que continues assim, cada vez mais ousado, hora morte, hora vida, hora um, hora dois, hora... O nós, o seu. E por que não, o nosso?
Belo poema! Linda homenagem!
Beijos,
Tatiana C. Mendes
(http://tomates-verdesfritos.blogspot.com & http://imponderavelmente.blogspot.com)
Gostei especialmente da segunda estrofe, muito boa!
Linda homenagem,lindo poema.
"Nunca perca esperança em um sonho,ou ele se perdará de você"
abraço !
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