Renascimento de um Poema
Renascimento de um Poema
No relevo das linhas
Alvas & Escuras
Reinam o tempo das festas
Do consumo, do Natal do Velho Ano Novo
Real e sublime ilusão
De Guerras em movimento
Fértil será a nova estrada
Que perdure então a sensação do Poeta
Conduzindo suaves e tensas poesias
Cheias do vazio dos dias, transbordando o coração
De quadras que não mais existem
No momento da ausência total das letras
A revelação da luz crepuscular
Suaviza a presença da carência das rimas
Das métricas – da compreensão – do desenlace
E ao olhar - no sentido das direções
Um clarão Azul renasce - ansioso no aceno do sonho
Por um sentimento confuso.
Reflorescendo páginas - do então
Perdido & aberto livro da existência.