quinta-feira, 30 de junho de 2016

Escritos

Colagem no Centro SP

Escrevo no Chão
Largado no Meio Fio
Nas Calçadas
Nas Esquinas
Nos Muros
Encravado nas Linhas
Nem Tinta – Nem Giz
A Poeira dos Dias Frios
Desdenha
Amanhãs
Mergulho na Rua
Nos Postes
No Cartaz Poesia. 

terça-feira, 28 de junho de 2016

As Linhas Vertem

A mão treme
O coração trepida
O Olhar Mira
A tinta desbotada
Vai remarcando papéis...
Frios
Das lembranças
De avalanches - recentes
Lagrima choro
Temporais
Nas quinas – muros – espaços não observáveis
Diagonais 
Páginas
Cheias
Transbordam.  

sábado, 25 de junho de 2016

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Reticências Verbais...

Registro Ventanias
Deslizo vazios
Cultivando Reticências Verbais...
No Olhar cansado
Miro Corações Poemas
Aguardo a Chuva Cega
Sombras Torpes
Extinguem Existências
Letra - Dor
Alguns preferem Morrer
Outros apenas
Viram Poemas...

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Garganta Seca

É preciso fugir
Preciso entrar
sem ostentação
nas palavras
nas linhas
no coração
indócil caminhada
sem água
Imerso no copo de cachaça
Serpenteando gargantas secas
estilhaços de mim
Impreciso Tempo
Tritura a face
perfuram pergaminhos
lenta pronuncia
da boca calada
Seca! 

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Poesia Industrial


Poesia Industrial
O crepúsculo das letras
Vai descendo horizontes
Mudo
Solitário...
Poentes da Cidade
Fumaça e Sol
Celebram o ponto Final.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Torta Democracia

O vento sopra frio
(Mal ou Mau)
Presságio
Democracias vazias - esvaem em declínio pleno
Ruas tortas desocupadas
Caminhamos
Com pinga barata
Ilegítimas e universais Poesias
Recitadas Baixinho
Tomem cuidado
Ao atravessar as Ruas
Fogem das Hordas Cruas
Sedentas por Seres
Das Ruas, das Noites...
Do chão.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Fumaça

Respirava o mundo antigo
Observava
das janelas do Ser
As ruas desertas
os amantes
Caminhava sem fé
Queimava o quinto elemento
Na sua fumaça Alma
Transmutava elementos alquímicos
lunares
de seu templo
provocava terremotos,
lá dentro
outros
longínquos
outras
terrenas
E a memória esvaia...