domingo, 31 de agosto de 2008

OLHOS NEGROS

Foto: Google
Dois olhos negros
Entra e sai de portas móveis
De bares e líquidos internos
Externos
Abre & Fecha
Abre & Flecha
Ao Olhar de dentro
Podemos ver o de fora
São raios catódicos de olhar
Matam ao aproximar
De saudade liquida - líquida face – sólida lágrima
Psicodélica
São espasmos poéticos dos dias
Novas
Velhas
Andanças
Sem aventuras - que não trazem o passado - futuro
Trazem - Olhar
De
Dois olhos negros...
Dois olhos - negaram
Dois negos - negou
Duas faces...
Dois olhares
Para fugir do olhar
Só...
Pela
Ponte...
Pela Ponte.
Everaldo Ygor - 2001, editado em
2002, 3, 4, 5, 6, 7 & Agosto e Setembro 2008.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Garganta

Foto: pixdaus.com

Existe uma ladeira muda

Fica atrás de uma janela entreaberta

São caminhos

São
Gargantas...
Sussurrando
Sussurrando
Sussurrando
Sussurrando
Sussurrando
Everaldo Ygor - Agosto/2008

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

ASTRO REI

Contorna & volta
Continuamente, gira voltando sempre
Inquieto
Bailando no ar, movimenta - tenta...
Que fosse então
Uma rajada de beleza
Constante
Gostosa
Fico – então...
Contemplando estrelas
A Lua...
A brisa inusitada
No Aforismo de pensamentos inquietos
Transmutado em funesta criatura
Vou Demarcando Sopros
Perpetrando sempre o regressar
Volta sempre, traz novas evidências
Em forma de vento breve...
Em aura continua, mágica folhagem arremessa, vai.
Lava a terra, lava expressões – leva missivas precisas
Em mim, no ar, nos arrabaldes
É só...
- O preciso, precioso “Vento”.
Ao "SOL"
Reinando nas cinco direções
O Astro Rei vai iluminando trilhas
No quinto caminho
Sob e sobre nossas cabeças - Inícios - Recomeços
Ao meio dia
Não existem sombras.

Everaldo Ygor - Julho/Agosto 2008.