segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

FELIZ 2008!


Feliz final de 2007 - Feliz 2008!
Feliz dia de Novo!
Que toda a fumaça se dissipe para que o novo ano, novos dias, novas horas, possam clarear.
Em Beijo!
Everaldo Ygor & Parceiros

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Caixa de Natal




Caixa de Natal.
Essa é a caixa que ganhei de presente no Natal,
Não é a caixa de Pandora, nem uma caixa que contém mensagens de náufragos dos sete mares...
Colagem de dias de silêncio e contemplação.
Colagem de peitos compungidos, pássaros e borboletas perseguidas.
Caixa de ressonância, de pensamentos e vozes rarefeitas.
Lanço meu olhar na vastidão de todos os mares, deslizo meu pensamento em toda sua quadratura.
Apaixonar = morrer.
Pelo Amor de cada palavra, cada foto, me afoguei em poesia.
Senti os poderes do corpo feminino, intempéries que matam devagar.

O que será que veio dentro da caixa?
O mar ondulando desejos...
Água que um dia vai secar...
O Amor...
O vazio...


Um dolente dançar de cores, aromas e orlas.
Um canto de silêncio que convida ao retorno
Pulsando desejos e vidas perdidas.

Mergulho na caixa
Encontro corpos servis
Entre o Sol e a Lua de Belém

Quietude fatal – Natal.
Espero a revelação iluminada
Dos refúgios caixas,
Poemas e falas circunscritas no papelão

Seria a poesia da caixa túmulo ativo de pensamentos
Comunhão
Poesia inócua
Ou
Apenas o Sol de um novo ano,
Em dança frenética de flocos dourados
Enchendo de graça e alegria - iluminando todos nossos íntimos desertos.


Everaldo Ygor
Dias depois da caixa de Natal.


segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

...Feliz Natal...

FELIZ NATAL!
PAZ
SAÚDE
AMOR
E POESIA
EM BEIJO!
EVERALDO YGOR

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

:Poema Inverno e Dezembros:

Poema Inverno e Dezembros.
Dia amanhece,
Pós noite de fogueira fria...
Pinhas queimadas.
Salamandras e Almas dançando estáticas fotos.
Manhã - desce o nevoeiro - sobem espíritos azuis...
Paisagem verde, amarela, flores vermelhas...
É rio, som cachoeira... Cheiro de café passado, antigo.
É o manto dos teus olhos em noite fria.
Encobertos por lençóis,
Cobertas mentais, minha alma pesada e quente...

Dolente música de pássaros e insetos
Do cello, do violão... Do coração, do ar...
E meus passos na noite fria, em caminhos de velas
Azuis acesas...

De manhã tombam as folhas após batalha de geada noturna, com céu azul.
Sob e sobre o chão
Em árvores nuas
São gritos, meus gritos...
Desta sua ausência, presente sempre!
Imersão melancólica, íntimo olhar.
Mergulho em folhas secas, no teu cheiro, na fumaça, no fogo, no vinho seco em mim, em mim...
Em mim:
Flores, borboletas e escorpiões azuis...
Fotos: Everaldo Ygor
Everaldo Ygor

Junho 2007, revisado Dezembro 2007.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Mar Revolto

Foto: Everaldo Ygor

Caminhos...
Nem sempre levam a água,
Mas...
Podem levar ao abismo ou ao
Mar.

Mar revolto
Transo em águas vadias
Observo borboletas nuas
Belas, descabeladas – loucas

Meu tesão é verso insólito, tensão.
Inunda a pele branca amarelada - revolta
Desejos amantes – antes, incertos
Certos de tensão e vícios
Sucumbindo ao desejo louco.

Escorpião nu
Carne crua, quente e molhada
Espasmos trêmulos, gritos
Línguas sorvendo todas aberturas
Fechadas – venenosos intravenosos.
Mãos esguias como a noite.

Etílicos na boca beijo
Respiração ofegante
Desejos ocultos – cultos
Copos e corpos trêmulos.
Amores Errantes de falos e falas.
Flores vadias,
Erodium Cicutarium.

Everaldo Ygor
Dezembro 2007.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

"Eterno Retorno"

"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém, provavelmente a minha própria vida" (CLARICE LISPECTOR)

domingo, 9 de dezembro de 2007


terça-feira, 4 de dezembro de 2007

"OLHAR"

Olhares
Próximos
Longes demais
Beijos, até mais.

Castanhos verdes, amarelos esfumaçados achocolatados.
Denotam notas
Escalas Musicais de Amor Pefeito - Flor

Profundo
Fundo de Olhar, cílios vaginais claros escassos... Fotos da cadência corporal.
Fundo de olho, funde coração. Pequenas roupas negras, detalhes pratas.
Fundo de corações cansados, amados, abraçados – sentados
Fundo do Mar Coral

*...Pego você em seu colo e na íris não reta, me olha profundamente Sem gemer inunda as minhas pernas, trançadas no teu colo
Esfregar o corpo no pêlo sem chegar na pele, mas senti-la pele...


Voando estrelas, barbas banquetes
Pão esperando amanhecer – Diálogos puros.
Carinhos línguas - em linhas faciais, cabelos fios em linhas da vida.

Everaldo Ygor – 05.12.2007
* Marlene Inês Kuhnen