Escritos

Colagem no Centro SP

Escrevo no Chão

Largado no Meio Fio

Nas Calçadas

Nas Esquinas

Nos Muros

Encravado nas Linhas

Nem Tinta – Nem Giz

A Poeira dos Dias Frios

Desdenha

Amanhãs

Mergulho na Rua

Nos Postes

No Cartaz Poesia. 

As Linhas Vertem

A mão treme

O coração trepida

O Olhar Mira

A tinta desbotada

Vai remarcando papéis...

Frios

Das lembranças

De avalanches - recentes

Lagrima choro

Temporais

Nas quinas – muros – espaços não observáveis

Diagonais 

Páginas

Cheias

Transbordam.  

Trailer Mesoperiferia - O Filme

Reticências Verbais...

Registro Ventanias

Deslizo vazios

Cultivando Reticências Verbais...

No Olhar cansado

Miro Corações Poemas

Aguardo a Chuva Cega

Sombras Torpes

Extinguem Existências

Letra - Dor

Alguns preferem Morrer

Outros apenas

Viram Poemas...

Garganta Seca

É preciso fugir

Preciso entrar

sem ostentação

nas palavras

nas linhas

no coração

indócil caminhada

sem água

Imerso no copo de cachaça

Serpenteando gargantas secas

estilhaços de mim

Impreciso Tempo

Tritura a face

perfuram pergaminhos

lenta pronuncia

da boca calada

Seca! 

Mesoperiferia - O Filme

Amigas e Amigos, quem puder colaborar com esse projeto de Resistência Mesoperiférico é só Chegar... Agora é reta Final! Contribua como puder, não se acanhe não, financeiramente, compartilhando, dando seu like, divulgando nas Redes e Ruas – No Campo e na Cidade. Colabore e Participe. Gratidão - Mesoperiferia O Filme! Click Aqui!

Poesia Industrial

Poesia Industrial

O crepúsculo das letras

Vai descendo horizontes

Mudo

Solitário...

Poentes da Cidade

Fumaça e Sol

Celebram o ponto Final.

Torta Democracia

O vento sopra frio

(Mal ou Mau)

Presságio

Democracias vazias - esvaem em declínio pleno

Ruas tortas desocupadas

Caminhamos

Com pinga barata

Ilegítimas e universais Poesias

Recitadas Baixinho

Tomem cuidado

Ao atravessar as Ruas

Fogem das Hordas Cruas

Sedentas por Seres

Das Ruas, das Noites...

Do chão.

Fumaça

Respirava o mundo antigo

Observava

das janelas do Ser

As ruas desertas

os amantes

Caminhava sem fé

Queimava o quinto elemento

Na sua fumaça Alma

Transmutava elementos alquímicos

lunares

de seu templo

provocava terremotos,

lá dentro

outros

longínquos

outras

terrenas

E a memória esvaia...