FACES & FARDOS
Em cada caminhada, nas ruas, na mata – no espaço
Vácuo
Quando encontro faces
São caladas, mudas, ébrias na mata densa
Emitem o tom de tombar
Miséria da escrita toda
No isolamento em capelas espinhosas
Da janela contemplam – a ilusão da varanda de cristal
Ao caminhar demais, com os pés em chamas
O pulmão cansado – O coração extenuado
A senda ameaça a voz árida
São passos ermos, trilhas vazias...
Não encontro o Sol nascente
Passo
Onde vagam códigos velhos
Vago
Pelo poente
Carregando energias de provérbios domesticados - antigos
Fardo
Farda
Peso
Vestindo pensamentos, verves...
Na fuligem do olhar – cansado.
Vácuo
Quando encontro faces
São caladas, mudas, ébrias na mata densa
Emitem o tom de tombar
Miséria da escrita toda
No isolamento em capelas espinhosas
Da janela contemplam – a ilusão da varanda de cristal
Ao caminhar demais, com os pés em chamas
O pulmão cansado – O coração extenuado
A senda ameaça a voz árida
São passos ermos, trilhas vazias...
Não encontro o Sol nascente
Passo
Onde vagam códigos velhos
Vago
Pelo poente
Carregando energias de provérbios domesticados - antigos
Fardo
Farda
Peso
Vestindo pensamentos, verves...
Na fuligem do olhar – cansado.