sábado, 23 de maio de 2015
Os sonhos
Voltam
Voltaram
Vividos além - até
Toda a lucidez se foi
Mas, o sonho ficou
Longe dos destinos dias
Depuseram pousos em palavras novas
Contrárias ao que acostumamos ouvir
Emoções Carinhosas
Ser ou Viver?
Resposta
- luminosa sem calma, sem ternura
Distendem gestos da escrita
Nos lábios que ainda teimam em beijar
Almas famígeras
Procuram Ser
Uma só alma.
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Vento Poético
Um poema nasce assim
Da Terra
Brota do ar, dos ventos
As vezes assopra um estrofe
Nem sempre é calmaria
Vivo habita outros planos
Desloca-se
Dizem que é Amor
Dizem que é Poesia
Viva é conheça sua missão
Além dos montes,
o socorro vem das linhas - vem de dentro
Vem do Outro
Vem dos Ventos!
Postado por Everaldo Ygor às 12:52:00 0 Andaram Por Aqui...
Marcadores: Verve
sábado, 16 de maio de 2015
MovimentAmor
...Que as estrelas exaltadas em cânticos primordiais
Sejam Linhas Libertas – Abertas
Curvas suaves ao Luar
Que o Outro possa enxergar Outros distantes
Corações Próximos ao redor
Outras Andanças fluindo em Estradas resvalam sobre gôndolas longínquas
Pessoas, Abraços – Gente próxima demais...
Em Beijo – Nos Abraços - Olhar
Desvendam-se os segredos
De tudo o mais
Que o Amor se mova então...
Postado por Everaldo Ygor às 16:34:00 0 Andaram Por Aqui...
Marcadores: Árvore
sexta-feira, 15 de maio de 2015
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Não é Haikai
Caos
Capital
Caligrama
Postado por Everaldo Ygor às 12:49:00 0 Andaram Por Aqui...
Marcadores: Poehoras
Circular regresso
Amor e Solidão gritam dentro e
fora de cada um...
Nas manhãs claras e noites
Na ausência da Lua cheia
Nem escuridão - nem Luz.
Quem nasce Poeta nasce só, nasce envolto das letras
Escreve só - Escrita antiga
pautada por dor profunda,
Ditados rasos e ditadas por estar
só diante tanta opressão
Solidões causadas, causas e
efeitos
Distantes de tanto sentir - sair
Circulares cantos – rodas cinzentas
Mandalas - amistosas giram ao
redor - ilusão
Algumas linhas sangram, nos espaços
desprotegidos
Desencontro da paz é silêncio
confuso
Tranquila ilusão de 47 estações...
O ar sopra árido na face, branqueamento
Meus abraços apertados, perdem
força
Nem singular – nem plural
O capital avança e torna tudo individual,
distante
Poucos corpos ainda adentram a
alma
Único sem fim véu escuro
Lembram viagens imaginárias,
Saudades dos contos, das crônicas –
dos poemas
Da brisa suave sobra o vácuo
sereno – Deixei de Ser
Meus cantos e os dos outros não
exalam tanta luz
O ar rarefeito não é coletivo, dessabor de gostos antigos
É instante passageiro, Eterno Transborda invernos
No intercâmbio das almas, de buscas
desmedidas
Ausente dos Outros.
2014/2015
Postado por Everaldo Ygor às 10:46:00 0 Andaram Por Aqui...
Marcadores: vazio
terça-feira, 12 de maio de 2015
Escritas Invernais
Escritas Invernais
Senta-se ao caminhar,
Sob e sobre Linhas de Lápis
Marcam o vivido e cansado olhar.
Meu sapato furado
Nem viu o tempo passar
Procuro um tear
Capaz de fazer linhas de felicidade
Linhas poéticas
Nos reencontros de novelos
Novelas
Escrevo comovido
No inverno, antes até.
Sem Sono – dias insones
Procurando sentidos
Procurando linhas
Esquadrinhando vazios...
Postado por Everaldo Ygor às 13:26:00 0 Andaram Por Aqui...
sábado, 9 de maio de 2015
Outono(s)
Outono(s)
...Caminhar
Em dias claros
De outono
E quase inverno
É quase bom...
Em dias claros
De outono
E quase inverno
É quase bom...
Mesas para escrever, para comer
Saias cobrem joelhos
Bebidas alegram bêbados
Um som inaudível nas manhãs Outonais
Arrulhos...
Alguns odeiam os dias,
Eu Amo baixinho
Caminho – cozinho - cominho
Beijo, sexo matinal – alimento alvejante
Mais abraços, mais beijos alvissareiros
É tarde - demais,
Escondido do inverno que vem depois
No retorno, já é noite - Repouso cedo
Nas ondas primarias da noite,
Noturnas...Outonais
Maio - 2015.
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