sábado, 14 de maio de 2016

Peso das Coisas

Voar é para poucos
O peso das coisas
Atrapalha o planar
Tem ódio no ar
Nos olhares
Na boca espumando - (Feito cachorro louco!)
Amor silenciado
Lágrimas pesadas
Contaminadas
Por venenos tênues
Beijos virtuais
Perna trêmula teme a repressão
O sangue quente reage
A palavra grita
Mas, não trunfa
Marcha em silêncio
Só a matiz cinza renasce
Norte morte da avenida
Repetindo a tirania de Fascistas
Marchando
Contra nossas Mentes e janelas abertas
A curva engana
Nuvens escuras – prenunciam a tempestade
Não enxergamos o céu
Corpo cansado, sem asas.
Caí...

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