domingo, 17 de julho de 2016

Mesoperiferia - O Filme

Mesoperiferia - O Filme. Aqui nessa Rua foi minha estréia como Ator Canastrão no Cinema Underground Paulista - Mesoperiférico... A fina película nos seus infinitos gestos -  colagens - cores - perpétuos cortes - hipnóticos - une a narrativa poética e histórica do Movimento Mesoperiferia e seus Atores Surreais. A edição, o roteiro e a fotografia saturada de feitiçaria enlouquecem os Olhares pasmos. O Elo de toda essa e esta complexidade é o Monstro Totem Mesoperiférico que no seu espectro fálico desconstrói e religa cada Cena, cada Figura, cada Desenho – a Fotografia, cada Vazio – cada espectador incauto... Fincado na Zona Norte de São Paulo e nas cercanias da existência, da cidade, transporta, transcende - relembra - reclama - remete ao Sarau, o Sarau do Trem, a Cicloesia, a Dança e Tantas Intervenções. Grandes e Ancestrais Amigos... Tantas Vagabundagens – Outras Andanças - Eu estava lá... Nem ficção – nem realidade, assim como deve Ser, um passeio pelas vielas e veias abertas interiores que nunca param de pulsar, que nunca dormem - que às vezes sangram... E o Som alto da trilha - de tantas alcovas vai ensurdecendo a consciência, penetrando paisagens - Esquinas, Vales, Parques e Ruas - contagiando as células que dançam na janela do Busão – embriagando - na caminhada – nas viagens, nos bares, nas oferendas, nas leituras - na fome... Pipas, tênis e consciências suspensas em fios e árvores... Enfim, faz a Alma esfumaçada Reviver renascendo na Espiral Infinita de cada Narrativa - Notas ecoando na batida do Coração – da Alma – do Olhar. Somos o X que teima em desaparecer Sempre! Sou o Bruxo Epilegrindos de Gúncios, somos a partícula da fotografia que está em cada um de nós... Ao apreciar os Atores e me reconhecer na tela finalmente descubro o que é conviver com um mundo estando fora dele, sentido algum Amor – alguma Poesia no coração que ainda consola, da plateia o aplauso para eternizar a loucura dos gênios do Coletivo que Jamais poderiam vir a ser normais... Os Jatobás, os Fantasmas vão passando, Adílio vai passando – Os Atores, Os Canastrões, vão passando Um a Um... Tá passando Um a Um... Ecos Mesoperiféricos em nós. Me falta a palavra – a lágrima cai... São nossos Atos da vida, da memória – da emoção - do imaginário e da fantasia, da Resistência - da Luz e da Sombra - todos e todas ali na sala diante a tela tornam-se o verdadeiro espetáculo, realmente temos algum Tempo ainda, algo há de começar, há de começar... Começou. Gratidão! Obrigado - Marlene Inês Kuhnen, Rogerio Nogueira e Ubirajara Gonçalves Filho.
Ação Educativa, Vila Buarque – SP. Noite de quinta-feira, 14 de julho 2016, Lua Minguante - Pré-estreia do Mesoperiferia - O Filme. 195.º dia do ano - Queda da Bastilha.
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