ADÁGIO
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...A poesia é vibração, acontece antes do pensamento...
Um lampejo da alma que sente dor, mas que também graceja em dias fuleiros.
Não se enquadra nas tradicionais quadras dos dias...
Ao 'Ser' apreciada, provoca mudança sutil no coração, acelera reles batimentos.
A alma vibra em sua plenitude e talvez, talvez...
Atinja milhões, milhões de moléculas vibracionais,
lançando assim em campos antes inférteis,
um fulgor radiante - diante trevas, escuridão crepuscular & solidão.
Transpassando a profunda marcante gilvaz na face Amorfa.
Uma nova/velha Luz - reinventando letras, linhas & caminhos...
Narrando mistérios inaudíveis, perpendiculares ao sentimento,
iluminando angústias ancestrais do adágio... E os sentidos, eles os outros em nuance P&B.
- Vetor luminoso - vertical sobre e sob o que se pensava inatingível e ausente até então...
Um lampejo da alma que sente dor, mas que também graceja em dias fuleiros.
Não se enquadra nas tradicionais quadras dos dias...
Ao 'Ser' apreciada, provoca mudança sutil no coração, acelera reles batimentos.
A alma vibra em sua plenitude e talvez, talvez...
Atinja milhões, milhões de moléculas vibracionais,
lançando assim em campos antes inférteis,
um fulgor radiante - diante trevas, escuridão crepuscular & solidão.
Transpassando a profunda marcante gilvaz na face Amorfa.
Uma nova/velha Luz - reinventando letras, linhas & caminhos...
Narrando mistérios inaudíveis, perpendiculares ao sentimento,
iluminando angústias ancestrais do adágio... E os sentidos, eles os outros em nuance P&B.
- Vetor luminoso - vertical sobre e sob o que se pensava inatingível e ausente até então...
Everaldo Ygor - junho de 2009.
16 comentários:
poesia é mesmo, aqui, uma nova/velha luz.
beijos
Muito bom!!!
Eis você de novo no terreno simbolista, Everaldo. E agora tombando para os lados da metalinguagem.
Lembrou-me o manifesto simbolista de Mallarmé, em que ele dizia que "sugerir, eis o sonho". Depois atribuíram a frase a Corbiére, que é o melhor deles, a meu ver. O mais autêntico.
A poesia, para vc, é isso. Para Cabral, a engenharia. Para Leminski, a ironia. Cada um na sua.
Bom tê-lo de volta.
Grijó
Poesia...O importante é nunca deixar de fazê-la ao nosso modo. Esse mundo de diferentes nuances é o que a torna ainda mais sublime...
Que surpreendente vc explicando logo a poesia...
Que pueril (frívolo, ingênuo) vindo logo de ti... estou sem compreender.
Ía citar, desisti.
Não te reconheci.
Adorei tudo... Muito bom mesmo... bom quando alguém consegue perceber a energia e os sentimentos que muitas fotografias proporcionam... digamos que é um trabalho em conjunto, uma troca, que completa... a poesia e a fotografia... pessoas com alta sensibilidade e de total mente aberta para diferentes entendimentos...
Parabéns!!!
Beijos,
Syl Vigarani
Belo poema, me lembrou uma frase que vi esses dias num livro;
" a poesia é a arte da palavra"
gostaria de ter o dom de poder escrever belos poemas assim.
Parabéns...
www.alternativa-vida.blogspot.com
entendo ou não a poesia nunca deixa de ser um tapa na cara.
abraço!
Escrever poesia é dialogar com a alma...
Parabéns!!!
A poesia não é senão a ausência de conceitos concretos.
E penso que somente o dadaismo antecede o pensamento.
Abraços, Everaldo.
=)
Eu tenho vergonha de aparecer por aqui porque sempre fico procurando palavras além do senso comum para comentar suas (belas) palavras.
Um dia a poesia bate com maior vibração por aqui...rsss...embora as palavras fluam.
Parabéns!
abs
Não há longe, teu mundo a ilha
Tens andar gingão mesmo à maneira
O verde é manto que te afaga os pés
O mar é o teu azul por cabeceira
Passos ao encontro
Alma cheia de cor e ilusão
Braços abertos à aventura
O mundo na palma da mão
Bom fim de semana
Abraço
E tome referências aos simbolistas - mais uma vez.
Já disse isso e repito.
Abraço, amigo.
FG
Admiro muito essa tua naturalidade em escrever coisas bonitas. Muito bom mesmo.
Abração
Ah, o Teofilina, agora, está em segundo plano. Adoraria que me visitasse aqui ó :
http://janice-diniz.blogspot.com/
Eu adoro escrever poesias, mesmo as vezes dando trabanlho de fazê-las, e vc conseguiu transmitir nesse poema todo o mistério de se fazer uma poesia.
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