Pináculos
Pináculos
Caminhos da imperfeição – nefasto vazio iniciando sua ode.
Ondas em
Campos ermos, letras & pensamentos plebeus - funestos.
Qual o ponto mais alto do vazio da planície mental?
- Quando a força do vento frio esmerilar a face, será o recado sutil da saudade golpeando os sulcos profundos do rosto rústico - limbo libertino.
Metamorfoseando falas, morfologicamente espirituais...
Homofonia, que rima com Seres ausentes nunca antes presentes.
Ecos vaginais transitando em arenas constituídas de becos.
Hastes antes - perfurando lóbulos frontais - itálicos
Tiram o fôlego do recital poético – mudo o mundo vai lanceando.
O lábio inferior desliza no caule letra...
A língua seiva esguia - pronúncia do seu destino
O ar rarefeito termina seu verso no planar suave da travessia
vôo rasante da cursiva escrita.
Ante olhares alheios - na passagem da vida para o espírito livre – preso – sempre!
Lacuna da essência fina que me falta...
Caminhos da imperfeição – nefasto vazio iniciando sua ode.
Ondas em
Campos ermos, letras & pensamentos plebeus - funestos.
Qual o ponto mais alto do vazio da planície mental?
- Quando a força do vento frio esmerilar a face, será o recado sutil da saudade golpeando os sulcos profundos do rosto rústico - limbo libertino.
Metamorfoseando falas, morfologicamente espirituais...
Homofonia, que rima com Seres ausentes nunca antes presentes.
Ecos vaginais transitando em arenas constituídas de becos.
Hastes antes - perfurando lóbulos frontais - itálicos
Tiram o fôlego do recital poético – mudo o mundo vai lanceando.
O lábio inferior desliza no caule letra...
A língua seiva esguia - pronúncia do seu destino
O ar rarefeito termina seu verso no planar suave da travessia
vôo rasante da cursiva escrita.
Ante olhares alheios - na passagem da vida para o espírito livre – preso – sempre!
Lacuna da essência fina que me falta...
Everaldo Ygor - Inverno 2009.
* Obras de Remedios Varo (1908 - 1963) - Bordando o Manto Terrestre e Papilla Estelar.
15 comentários:
Lindo poema, belas imagens!
Demais...
www.teoria-do-playmobil.blogspot.com
acheiq nem existia
muito massa seu blog, e valeu pela visita lah no meu
http://theocho888.blogspot.com/
Já falei q nem gosto desse estilo né? Ié.
Cada vez melhor... "Lacuna da essência fina que me falta..."
Admirável!Tb me sinto assim...beijos
A Coisa é un vazío essencial que todos tratamos de representar con imágenes e palavras, sen conseguir nunca. A única Verdade é a da 'Coisa irrepresentável', todos os demás discursos e textos sao saberes que se pretenden verdadeiros e nao sao mais que simulacros.
Hum ótimo poema. Ele nos faz imaginar as suas imagens. As vezes realmente nos sentimos com uma lacuna no nosso próprio eu.
Belo poema..um pouco exagerado é verdade, mas bom..
Um texto muito intrigante!
e das lacunas que nascem os poemas
belissimo poema...
ótimo...
http://gothicpoesia.blogspot.com/
excelente tratamento da palavra poética. desafiante na leitura. gostei. beijo
Nossa...vc tem um jeito tão seu de escrever, ainda não li nada parecido. Cada vez me impressiono mais. Fã!
beijos
Isso dó se tiver espinhas na cara. Sai sangue e pus e tudo mais.
maravilhoso!
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