terça-feira, 7 de abril de 2015

Chuva Vazia



Quando chove palavras
Muitas são vazias
Como os Dias
Quando o calor coroe
o corpo
dói de tempos vazios
de tantos vazios
Os olhos doem de tanta verdade
A voz entoa vogais breves
As palavras libertas
Cessam sua existência
Silenciam violões ao Luar
A boca e o corpo
Clamam por mais um trago
Alcoólicos sem graça
Sem fome
Uma bobagem ao anoitecer
Lágrima
Diz
Quando
vai acabar...


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