quinta-feira, 16 de abril de 2015

Consciência a Deriva

A deriva no mar
Ao lado de sargaços poéticos
Ilhas interiores ladeadas de sangue
Regiões inexploradas
Agora densamente exploradas
Devastadas por antigos e intrusos navegantes

O santuário interior agora é publico
Ocupado por grandes quantidades de vazio
Na orla média
Areia de ossos sem cálcio
No olhar
Amarelo de doença crônica
Na fala muda
O ato de pronunciar palavras belas foi esquecido
Vence o silencio
Sempre!


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