Caminhos de Outono
Na manhã Outonal
Suave veio o Sol
Na boca o prenúncio da fala – é final de Março...
Por aqui
Nem rios, nem oceanos
E assim
A garrafa com a mensagem
Nunca chega, nunca chegou.
Nem a nau dos loucos
Nem a nau pirata
Resta
Só um gole do velho rum
Envelhecido em barril de carvalho
Padece o homem em névoa
Do hematoma na nuca coração
Contemplando, deitado - inerte
Desenhos, passageiros – além
Do céu azul - profundo & belo
Nas nuvens brancas, cheias - Outonais.
7 comentários:
Na poesia sou o "Cidadão das nuvens". Tudo a ver essa poesia: amo muito tudo isso!
abç
Pobre Esponja
Um sopro !
Flutuei entre nuvens no céu das palavras...
E leve as palavras brotavam nas linhas das imagens!
Bela paisagem!
não curto blog de poesia, mas você escreve muito bem. parabéns.
abraço
Everaldo,lindo poema ! realmente o outono tem seu brilho ofuscado, mas é tão belo quanto o verão e a primavera.Parabéns poeta e voltarei!
Este vai além dos símbolos e volta a si mesmo. A expressão poética, de fato, não passa disso, não é?
Isso é bom.
E bom também é estar de volta.
Abraço
Grijó
É outono, aqui onde moro chove e faz sol e calor e frio, tudo numa trade só.
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