domingo, 2 de setembro de 2007

TANTOS...

Voando no noturno céu
apagado de estrelas
Vislumbro sem espanto
luzes artificiais
pontos amarelados
que movem-se
rápidos e lentos
São tantos, tantos, tantos...

Vi a cidade noturna
do alto
janelas apagadas,
espiando as asas
silenciosas
dos que voam
misturados as luzes
luzes, luzes, luzes...
quase tão silenciosas
quanto à dor

Precisei da ausência
a ouvir o som
estranho do espanto
olhos amarelos
dos que voam
espiando nas
janelas a
ausência de
noturnos
lentos e rápidos
Silenciosos na
Dor de

TANTOS, TANTOS, TANTOS...

- © Marrrlene Kuhnen - 31/08/07 -

3 comentários:

Anônimo disse...

gente nova
Tantos poemas

Anônimo disse...

Legaaall mano

Anônimo disse...

Tantos poemas belos