terça-feira, 31 de julho de 2007

OLHAR DE ESFINGE

OLHAR DE ESFINGE
Sonho com seu olhar de esfinge,
e de vez em quando...
Surge-me nos lábios o som do beijo...
Ri... E observa o senhor do tempo
e de vez em quando...
Ouço e acho graça...
Bebo desse vinho branco e tinto e me embriago.
Mas... Não me abandono, regresso e o mundo está lá...
E me ligo ao belo. Afago a vida e o braço animoso...
Morro nos lábios,
e a cada segundo espero a eternidade desse tempo para
renascer...
Pessoas, as vejo em todo lugar,
gente, as vezes encontro com olhar de esfinge...
Ela é só enigma e eu observo oculto
Sonho e vejo a alma solitária
Ando e vejo a morada
Navego entre seus lábios carnudos e afago os montes
A luz vem e aos olhos ilumina, saudades da penumbra
juntos a alegria, a rosa e o tesão de corpos sobrepostos
e quentes...
Me apaixono e morro, um sorriso, um renascimento...
O corpo a mente um olhar e não te abandono...
Quero mais, um pouco de brilho eterno!
No memento nada mais é meu...
Sou seu, sou vento, lá vem o som da cachoeira...
É branco e deixa marcas, arranha a face e afaga...
A flecha passa de lado a lado e o sono também
Logo desperto e amanheço
E tenho a sensação de emitir luz
Que ilumina a esfinge...
Que ilumina o caminho...
Que ilumina nós dois...
Everaldo Ygor - 2004.

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