quinta-feira, 26 de julho de 2007

Sarau do Trem!


Sarau em Trem!
Simplesmente Paz... No Trem,
Em dias que se repetem em 11 dias de temor.
Sentindo, ouvindo, renascendo...
Na poesia forma - Protesto e Paz
De um confronto interno, conforto interno
Desconforto imóvel
Diante tanta selvageria
Eterno em felicidade e movimento
No som do trem, de nossos corações. No vagão da vida vai.
Sarau em Trem!
Em direção a Serra da Verdade... Na mata encantada.
Na Estação Liberdade da Existência do Ser. Paranapiacaba vamos nós.
Trilhos que levam ao portal da poesia, internos.
O vento na face, voz exaltada!
Um grito liberta a fala, métrica e rima.
Nem métrica nem rima!
Livre da pontuação das leis, apenas verdadeiros suspiros de poetizar...
Um grito apaziguar tanto sofrimento.
Um poema para a serenidade
Um protesto silencioso, cantado baixinho...
Murmurado como de Ser. Movimento sem deixar de Ser.
Algum tempo sem essa guerra insana! Abraçar o outro.
No vagão da Paz Poesia, da cultura marginal, astral. Beijo o outro.
Amigos Poetas, músicos, artistas gerais, gente, vultos e espectros reunidos no poetizar... Outros.
Em volta da fogueira perene, nossa volta, nossa viola.
Para acalentar a mente colonizada
Para mudar o mundo ao som da Poesia Paz. Fotografar.
Para nunca mais parar! O caminho encontrar... Escrever.
Sarau em Trem!
Everaldo Ygor
14.03.2004
Nas horas, infiéis temporais.

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